Por outro lado, não é raro escutar histórias de sociedades que acabaram em brigas e empresas quebradas por conta de desentendimentos entre os sócios.
Independentemente do lado bom e do lado ruim de ter um sócio, todo empreendedor precisa ter em mente que a sociedade não é uma condição obrigatória para se abrir uma empresa. Logo, o que importa é fazer uma decisão consciente e bem ponderada sobre a possibilidade de assumir ou não uma sociedade.
Para saber como avaliar a escolha de um sócio, confira algumas dicas que separamos!
Como explicamos, a sociedade não é uma condição para empreender. Logo, existem diversos modelos de negócios que possibilitam a atuação de apenas um empresário.
Antes de considerar a sociedade, tente pensar quais seriam as vantagens e desvantagens de administrar sua empresa sozinho. Avalie essa questão considerando cada modelo de empresa, bem como as responsabilidades e até a carga tributária, para saber se a sua escolha é vantajosa.
Procure considerar também todas as dificuldades de empreender e considere em que medida uma sociedade poderia trazer mais benefícios do que a atuação solo.
Muitos empreendedores buscam um sócio quando não possuem capital suficiente para começar a empresa. Porém, essa questão é um ponto a ser analisado com muita atenção.
Existem outras alternativas como o empréstimo, por exemplo, que podem ser mais vantajosas do que a sociedade. Algumas linhas de crédito chegam a oferecer facilidades para pequenas empresas, por isso, vale considerar outras opções e se informar antes de fechar a sociedade.
O ideal é sempre que os sócios se complementem tanto na relação interpessoal, quando diante do negócio.
No aspecto pessoal é fundamental que os sócios tenham temperamentos compatíveis e ambos estejam dispostos a estabelecer um bom vínculo de comunicação.
No dia a dia da empresa, é importante que os sócios contem com habilidades complementares. Assim, se um dos sócios é bom com finanças e a parte mais burocrática da empresa, é fundamental que se tenha alguém mais voltado à gestão de pessoas ou mesmo vendas. Quanto mais as habilidades se complementarem em benefício da empresa, maiores são as chances de prosperidade do negócio e menos atritos societários.
Embora as habilidades devam ser complementares, ambos precisam ter expertise e conhecimento sobre o próprio negócio. Na prática isso significa dizer que ambos devem dominar bem os dados do mercado, a clientela e a concorrência, além de obviamente os produtos e serviços que oferecem.
É tarefa de todos os sócios conhecer os pontos fortes e fracos do seu negócio e trabalharem juntos para a melhoria da empresa. Assim, antes mesmo de escolher seu potencial sócio, avalie sua disponibilidade e interesse perante o negócio, bem como a sua afinidade com o projeto.
A confiança é outro elemento que deve fazer parte de uma sociedade. Muitas vezes, antes de partir para a formalização da empresa propriamente, vale a pena investir no desenvolvimento conjunto de projetos, para que se analise a dinâmica profissional e pessoal dos sócios.
Mesmo que haja confiança, também é recomendado que se formalize um “Acordo de Acionistas”. Por meio deste documento é possível pactuar sobre as tarefas e funções de cada sócio, além de divisão de lucros, pró-labore, regime de férias, entre outras questões pertinentes à sociedade.
A elaboração desse documento deve se dar logo no início da sociedade para que todos os pontos sejam esclarecidos antes mesmo de formalizar aspectos mais sérios da empresa.
É fundamental que ao definir a missão e o propósito do negócio os sócios estejam alinhados. A clareza com relação às funções de cada um, bem como, de que maneira contribuem para a empresa como um todo, é o primeiro passo para promover o engajamento e também a harmonia na relação entre empreendedores.
Ter objetivos futuros e comuns para a empresa é uma característica de muitas sociedades que deram certo. A falta sinergia no que se refere ao futuro do negócio é uma questão que costuma gerar muitos desentendimentos e brigas. Quando um sócio quer fazer a empresa crescer, por exemplo, mas o outro sócio prefere atuar em uma estrutura pequena de negócio, começam logo os desentendimentos. Por isso, antes mesmo de iniciar a sociedade vale a pena fazer o exercício de vislumbrar o que cada um pretende para o futuro da empresa.
Mesmo quando uma empresa está em uma fase embrionária é possível antever alguns impasses e problemas que podem ocorrer. Na própria elaboração do Plano de Negócios, muitos empreendedores já compreendem sobre a fragilidade de seus projetos. Assim, antes mesmo de estabelecer a sociedade é importante trabalhar com transparência e honestidade, procurando sempre antecipar eventuais problemas e suas soluções.
Os sócios devem saber o que fazer em caso de conflito e como devem reagir para evitar que os impasses se tornem ainda maiores.
A escolha de um sócio deve considerar diferentes fatores, por isso nunca se atenha apenas a uma qualidade ou um defeito para tomar a sua decisão. Lembre-se que para atuar em sociedade você também precisa estar disposto a negociar, ceder e sempre estar aberto ao diálogo. Como diria o provérbio “se quiser ir rápido, vá sozinho. Se quiser ir longe, vá acompanhado”. Cabe ao empreendedor saber onde e como quer chegar com sua empresa.
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